quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Matemática : Teorema de Tales


Teorema de Tales: importante ferramenta na determinação 
de medidas utilizando a proporcionalidade

Tales de Mileto foi um importante filósofo, astrónomo e matemático grego que viveu antes de Cristo. Ele usou seus conhecimentos sobre Geometria e proporcionalidade para determinar a altura de uma pirâmide. Em seus estudos, Tales observou que os raios solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinada e eram paralelos, dessa forma, ele concluiu que havia uma proporcionalidade entre as medidas da sombra e da altura dos objetos, observe a ilustração:
Com base nesse esquema, Tales conseguiu medir a altura de uma pirâmide com base no tamanho da sua sombra. Para tal situação ele procedeu da seguinte forma: fincou uma estaca na areia, mediu as sombras respectivas da pirâmide e da estaca em uma determinada hora do dia e estabeleceu a proporção: 
O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de correspondência: 

“Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos de retas proporcionalmente correspondentes”. 

Para compreender melhor o teorema observe o esquema representativo a seguir:
Pela proporcionalidade existente no Teorema, temos a seguinte situação:
Exemplo 1 
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:
AB = 2x – 3 
BC = x + 2 
A’B’ = 5 
B’C’ = 6
 
Determinando o valor de x: 



AB = 2x – 3 → 2*4 – 3 = 5 
BC = x + 2 → 4 + 2 = 6 



Exemplo 2 
Determine o valor de x na figura a seguir:




Por Marcos Noé
Graduado em Matemática

Para você ampliar seu conhecimento sobre o assunto :
Vídeos:
                            Teorema de Tales parte 1
                            Teorema de Tales parte 2      
Até a próxima.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aposto e Vocativo

alt
 Aposto

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Observe a próxima:

Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.

Vocativo

Observe as orações:

1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Português.

                    Crase


                                                                       

Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.


Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:


• Aonde (preposição a + advérbio onde) 
• Ao (preposição a + artigo o)


Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:


• da ( preposição de + artigo a) 
• na (preposição em + artigo a)


Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.


Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.


Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.


Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.


Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.


É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.Veja:


Exemplos: Sairei às duas horas da tarde. 
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil. 
Quero uma pizza à moda italiana.


Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Testes Vocacionais.

Teste vocacional são testes que se realizam em pessoas para testar os interesses e aptidões a fim de indicar uma ou mais possíveis vocações do testado.
Os especialistas em orientação vocacional têm 
colocado em xeque a ideia convencional que 
se tem de vocação. Gente talentosa sempre vai 
existir, mas o século 21 promete abrir espaços para quem é apenas normal. Para ser bem-sucedido, melhor é ser polivalente e, mais que tudo, gostar do que faz.
Os testes vocacionais são pouco usados hoje 
em dia. Eles podem ajudar a conhecer suas habilidades 
e gostos. No entanto, você não é obrigado a definir uma 
profissão só porque o teste indicou. Os questionários são padronizados e as pessoas não.
Os testes vocacionais tradicionais, que dividem o 
mundo em Humanas e Exatas, foram 
praticamente banidos. Eles se baseavam
 apenas nas inclinações naturais e nos temas de interesse pessoal.
Abaixo está o teste vocacional do 
Portal dos Estudantes, leia atentamente, 
e sigas as instruções para ter êxito em seu
 teste. Caso ocorra algum problema durante o teste, entre em contato pelo e-mail: webmaster@oportaldosestudantes.                      Teste Vocacional.

sábado, 19 de março de 2011

Literatura

Carlos Drummond de Andrade



 Nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, noJornal do Brasil.
O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. EmSentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo(1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.


BIBLIOGRAFIA

POESIA

Alguma poesia. Belo Horizonte: Edições Pindorama, 1930.

Brejo das almas. Belo Horizonte: Os Amigos do Livro, 1934.

Sentimento do mundo. R. de Janeiro: Pongetti, 1940; 10a ed., RJ: Record, 2000.

Poesias (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José). RJ: J.Olympio, 1942.

A rosa do povo. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945.

Poesia até agora. (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas). Rio de Janeiro: J. Olympio, 1948.

A máquina do mundo (incluído em Claro enigma). Rio de Janeiro: Luís Martins, 1949 (exemplar único).

Claro enigma. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1951.



CRÔNICA 

Fala, amendoeira. R. de Janeiro: J. Olympio, 1957.

A bolsa & a vida. R. de Janeiro: Editora do Autor, 1962.

Cadeira de balanço. R. de Janeiro: J. Olympio, 1966.

Caminhos de João Brandão. R. de Janeiro: J. Olympio, 1970.

O poder ultrajovem. R. de Janeiro: J. Olympio, 1972.

De notícias & não notícias faz-se a crônica. R. de Janeiro: J. Olympio, 1974.



CONTO

O gerente (incluído em Contos de aprendiz). R. de Janeiro: Horizonte, 1945.

Contos de aprendiz. R. de Janeiro: J. Olympio, 1951.

70 historinhas. R. de Janeiro: J. Olympio, 1978. (Seleção de textos dos livros de crônicas: Fala amendoeira, A bolsa & a vida, Cadeira de balanço, Caminhos de João Brandão, O poder ultrajovem, De notícias & não notícias faz-se a crônica e Os dias lindos.)

Contos plausíveis (ilustrações de Irene Peixoto e Márcia Cabral). R. de Janeiro: J. Olympio/Editora JB, 1981.

segunda-feira, 14 de março de 2011

English

                       Vocabulário: Viagem/travel.



Confiram a seguir o vocabulário referente a itens de viagem com exemplos de uso para facilitar o entendimento. Espero que gostem.
Vocabulário: 

1. Mala: suitcase
Ex.: Have you started to pack your suitcases yet? (Você já começou a fazer as malas?)


2. Blusa de frio: sweater
Ex.: You’ve put your sweater on inside out. (Você vestiu sua blusa de frio do avesso.)


3. Passaporte: passport
Ex.: I went there to have my picture taken for my passport. (Eu fui lá para tirar uma foto para o meu passaporte.)


4. Reserva (em hotel, etc.): reservation
Ex.: I’d like to make a reservation for two people for 9 o’clock. (Eu gostaria de fazer uma reserva para duas pessoas para 9:00.)


5. Cartões de crédito: credit cards
Ex.: So I decided to use my credit card; it’s much faster. (Então eu decidi passar o meu cartão; é muito mais rápido.)


6. Escova de dente: toothbrush
Ex.: I left my toobrush at home and I won’t buy another one. (Esqueci minha escova de dente em casa e não vou comprar outra.)


7. Protetor solar: sunscreen
Ex.: You should put sunscreen on before you go out in the sun. (Você deve passar protetor solar antes de sair no sol.)


8. Óculos de Sol: sunglasses
Ex.: I don’t like wearing sunglasses. It makes me look strange. (Eu não gosto de usar óculos de sol. Me faz parecer estranho.)


9. Repelente de insetos: bug repellent
Ex.: The best thing to do is to use a bug repellent right before sleeping. (O melhor a se fazer é usar um repelente antes de ir dormir.)


10. Máquina Fotográfica: camera
Ex.: One of the workers had a camera and took a picture of the house. (Um dos funcionários tinha uma máquina e tirou uma foto da casa.)


11. Remédios: medicine
Ex.: Just be sure to bring some medicine just in case. (Não deixe de trazer remédio por precaução.)


12. Livro/revista: book/magazine
Ex.: I like to read a book to pass the time. (Eu gosto de ler um livro para passar o tempo.)


13. GPS: gps
Ex.: Make sure you have a GPS in case you get lost because it is in the middle of nowhere. (Não deixe de estar com um GPS para o caso de se perder, pois este lugar é no fim do mundo.)


sexta-feira, 11 de março de 2011

Geografia

                              Climas do Brasil  II


              A seguir veremos as características climáticas de cada região brasileira.



Região Norte

A maior parte da região apresenta clima equatorial. Caracteriza-se pelo clima quente, com temperaturas médias anuais variando entre 24º e 26 ºC. Na foz do rio Amazonas, no litoral do Pará e no setor ocidental da região, o total pluviométrico anual geralmente excede os 3.000 mm. De Roraima até o leste do Pará as chuvas ocorrem com menor frequência, ficando em torno de 1.500 a 1.700 mm anuais. O período chuvoso da região ocorre nos meses de verão/outono, com exceção de Roraima e parte do Amazonas, onde as chuvas ocorrem mais no inverno.

Região Nordeste

É uma região de caracterização climática complexa. O clima equatorial húmido está presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará; o clima litorâneo húmido ocorre no litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte; o clima tropical está presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; e o clima tropical semi-árido ocorre em todo o sertão nordestino. Quanto ao regime térmico, na região nordeste as temperaturas são elevadas, com médias anuais entre 20º e 28 ºC, sendo que já foram registradas máximas em torno de 40 ºC no Piauí e no sul do Maranhão. Os meses de inverno apresentam mínimas entre 12º e 16 ºC no litoral, e inferiores nos planaltos, sendo que já foi registrado 1 ºC na Chapada da Diamantina. As chuvas são fonte de preocupação na região, variando de 2.000 mm até valores inferiores a 500 mm anuais. A precipitação média anual é inferior a 1.000 mm. Além disso, no sertão nordestino o período chuvoso normalmente dura apenas dois meses no ano, podendo eventualmente até não existir, causando as secas.


Região Centro-Oeste

O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. Nos extremos norte e sul da região, a temperatura média anual é de 22 ºC e nas chapadas varia de 20º a 22 ºC. Na primavera/verão, são comuns temperaturas elevadas, sendo que a média do mês mais quente varia de 24º a 26 ºC. A média das máximas do mês mais quente oscila entre 30º e 36 ºC. No inverno, em virtude da invasão polar, é comum a ocorrência de temperaturas mais baixas. No mês mais frio, a temperatura média oscila entre 15º e 24ºC, enquanto a média das mínimas fica entre 8º a 18ºC. A pluviosidade média é de 2.000 a 3.000 mm anuais ao norte de Mato Grosso, enquanto no Pantanal mato-grossense é de 1.250 mm. Apesar disso, a região centro-oeste é bem provida de chuvas, sendo que mais de 70% do total de chuvas ocorrem de Novembro a Março, o que torna o inverno bastante seco.

Região Sudeste

Nesta região, as características climáticas mais fortes são de clima tropical. No litoral, predomina o clima tropical atlântico e, nos planaltos, o tropical de altitude, com geadas ocasionais. Existe ainda uma grande diversificação no que diz respeito à temperatura. No limite de São Paulo e Paraná, a temperatura média anual situa-se entre 20 ºC, enquanto ao norte de Minas Gerais a média é 24 ºC, e nas áreas mais elevadas das serras do Espinhaço, Mantiqueira e do Mar, a média pode ser inferior a 18 ºC, devido ao efeito conjugado da latitude com a frequência das correntes polares. No verão, são comuns médias das máximas de 30 a 32 ºC. No inverno, a média das temperaturas mínimas varia de 6º a 20 ºC, com mínimas absolutas de -4 a 8 ºC. Em relação à pluviosidade, a altura anual da precipitação nessas áreas é superior a 1.500 mm, chegando a 2.340 mm no alto do Itatiaia e 3.600 mm na serra do Mar, em São Paulo. Os menores índices pluviométricos anuais são registrados nos vales dos rios Jequitinhonha e Doce, em torno de 900 mm.

Região Sul

Com exceção do norte do Paraná, onde predomina o clima tropical, nesta região o clima predominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas do Brasil. Na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o inverno costuma registrar temperaturas abaixo de zero, com o surgimento de geada e até de neve em alguns municípios. A temperatura média anual situa-se entre 14 e 22 ºC, sendo que nos locais com altitudes acima de 1.100 m, cai para aproximadamente 10 ºC. A média das máximas mantém-se em torno de 24 a 27 ºC nas superfícies mais elevadas do planalto e, nas áreas mais baixas, entre 30 e 32 ºC. No inverno, a temperatura média oscila entre 10 e 15 ºC na maior parte da região. A média das máximas também é baixa, em torno de 20 a 24 ºC nos grandes vales e no litoral, e 16 a 20 ºC no planalto. A média das mínimas varia de 6 a 12 ºC, sendo comum o termômetro atingir temperaturas próximas de 0 ºC até índices negativos, devido à invasão das massas polares. Em relação à pluviosidade, a média anual oscila entre 1.250 e 2.000 mm, exceto no litoral do Paraná e oeste de Santa Catarina, onde os valores são superiores a 2.000 mm, e no norte do Paraná, com valores inferiores a 1.250 mm.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Geografia

CLIMAS DO BRASIL I

 

 


A diversidade climática

 

O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical". Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.

Os tipos de clima

 

A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

Sabe-se que as massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica. Dessa forma, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino. Temos então, como principais tipos climáticos brasileiros:
  • Subtropical
  • Semi-árido
  • Equatorial úmido
  • Equatorial semi-úmido
  • Tropical
  • Tropical de altitude

Veremos a seguir informações sobre cada um deles.

Clima subtropical

As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação de temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e as chuvas são bem distribuídas durante o ano. É um clima característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20ºC. A temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0ºC.

Clima semi-árido

O clima semi-árido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A vegetação típica desse tipo de clima é a caatinga.

Clima equatorial úmido

Este tipo de clima apresenta temperaturas altas o ano todo. As médias pluviométricas são altas, sendo as chuvas bem distribuídas nos 12 meses, e a estação seca é curta. Aliando esses fatores ao fenômeno da evapotranspiração, garante-se a umidade constante na região. É o clima predominante no complexo regional Amazônico.

Clima equatorial semi-úmido

Em uma pequena porção setentrional do país, existe o clima equatorial semi-úmido, que também é quente, mas menos chuvoso. Isso ocorre devido ao relevo acidentado (o planalto residual norte-amazônico) e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. Este tipo de clima diferencia-se do equatorial úmido por essa média pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a chuvosa, com maior duração, e a seca.

Clima tropical

Presente na maior parte do território brasileiro, este tipo de clima caracteriza-se pelas temperaturas altas. As temperaturas médias de 18 °C ou superiores são registradas em todos os meses do ano. O clima tropical apresenta uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). O índice pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas.

Clima tropical de altitude

Apresenta médias de temperaturas mais baixas que o clima tropical, ficando entre 15º e 22º C. Este clima é predominante nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas se concentram no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela proximidade do oceano.

A seguir veremos as características climáticas de cada região brasileira. No próximo post.

terça-feira, 8 de março de 2011

Química

                         Nomenclatura dos óxidos




Óxidos são substâncias que possuem oxigênio ligado a outro elemento químico, ou seja, são compostos binários formados por mais de um elemento, sendo que o oxigênio é o mais eletronegativo entre eles.

Os óxidos moleculares são aqueles formados por ametais ligados a oxigênio, eles têm a nomenclatura estabelecida pela regra:

...........(mono-, di-, tri-).........
 óxido de ...........(di-, tri-, tetra-).......... nome do elemento
prefixo que indica a quantidade                 prefixo que indica a quantidade
             de oxigênio                                               de outro elemento
Os prefixos obedecem à seguinte classificação: 


1 = mono
2 = di
3 = tri
4 = tetra
5 = penta
6 = hexa
7 = hepta

Exemplos:

• Monóxido de Carbono - CO

• Dióxido de carbono - CO2
• Trióxido de enxofre - SO3

• Heptóxido de Dicloro - Cl2O7 
• Monóxido de ferro - FeO

• Monóxido de dinitrogênio - N2O
• Trióxido de dinitrogênio - N2O3
• Monóxido de chumbo - PbO

• Dióxido de chumbo - PbO2
• Trióxido de diferro - Fe2O3


Os óxidos iônicos geralmente são formados por metais, o nome desses compostos é formado pela seguinte regra: 

Óxido de ..................... (nome do elemento) 


Exemplo:



- Óxido de cobre I - Cu2
- Óxido de ferro III - Fe2O3
- Óxido de sódio - Na2O
- Óxido de cálcio - CaO
- Óxido de potássio - K2O
- Óxido de alumínio - Al2O3

- Óxido de prata – AgO 

Os óxidos em geral são substâncias muito presentes em nosso cotidiano, um exemplo é o gás carbônico, liberado quando nós respiramos e principal poluente responsável pelo efeito estufa. Um outro exemplo de óxido é o monóxido de dinitrogênio (N2O), conhecido no meio automobilístico por NOS, ele aumenta a potência dos motores de automóveis.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Física

 Velocidade Média

 

Observe o seguinte exemplo: um móvel parte às 10 horas da manhã de uma cidade que está situada a 30 km de uma rodovia. Às 15 horas da tarde ele chega ao seu destino, uma cidade situada a 250 km de onde tinha partido. Sabendo da situação acima podemos calcular qual foi a velocidade média que o móvel teve até chegar ao seu destino final. Mas por que calcular a velocidade escalar média? Ao trafegar por um determinado percurso, um móvel qualquer muda constantemente sua velocidade, seja para ultrapassar um veículo mais lento ou até mesmo reduzindo a velocidade ao passar por uma lombada eletrônica. Sendo assim, a velocidade média nos dá uma visão de qual foi a velocidade que o móvel manteve na maioria do seu percurso.



Velocidade escalar média é definido como a razão da variação da posição do móvel pela variação do tempo gasto para percorrer o trajeto. Matematicamente temos:
Onde:


ΔS é a variação da posição do móvel: ΔS = Sf - Si
Δt é a variação do tempo: Δt = tf - ti


A unidade de medida da velocidade média, no Sistema Internacional de Unidades (SI), é o m/s, porém existem outras como o cm/s e o km/h. Quando necessário é possível transformar a unidade de velocidade. Para transformar m/s para km/h basta multiplicar o valor da velocidade média por 3,6, se for necessário o contrário, ou seja, transformar de km/h para m/s, basta dividir o valor da velocidade média por 3,6, veja o esquema:


de km/h para m/s basta dividir por 3,6
de m/s para km/h basta multiplicar por 3,6

Voltando ao exemplo inicial podemos calcular a velocidade escalar média do móvel.


                   ΔS = 250 – 30 = 220 km/h
                   Δt = 15 – 10 = 5 h


Fazendo a razão entre a variação da posição pela variação do tempo, podemos concluir que a velocidade média do móvel, durante seu percurso foi de 44 km/h.


Velocidade escalar instantânea.

A velocidade escalar instantânea é a velocidade em determinado instante específico. Para calcular a velocidade instantânea é necessária a utilização de uma operação matemática denominada de limite. Nessa operação matemática pegamos intervalos de tempo muito pequenos, ou seja, fazemo-los tender para zero. Matematicamente temos a seguinte relação que define a velocidade escalar instantânea:

A unidade da velocidade instantânea é a mesma da velocidade média, podendo ela ser dada km/h, m/s no SI ou ainda o cm/s. Para transformar uma unidade em outra basta fazer os mesmos cálculos que são utilizados na velocidade escalar média.

quarta-feira, 2 de março de 2011

História

    Dia da Independência do Brasil, 7 de Setembro de 1822

 

Em 7 de setembro de 1822, depois da família real ter estado no Brasil, no período de 1808 a 1821, fato sem dúvida importantíssimo para a então colônia, é proclamada a independência do Brasil.
 Logo no ano de 1808 foi fundado o Banco do Brasil, mas quando Don João VI retorna a Portugal leva muito dinheiro deste banco e isso contribuirá para a falência desse empreendimento que quebra em 1829. Veremos que o Brasil começa a perder dinheiro antes mesmo de ser uma nação e depois compra a sua independência.
É claro que este episódio da família real ter estado administrando seu império desde o Brasil foi de suprema importância para essa colônia. Quando a família real volta para Portugal depois de 13 anos,  deixa seu filho Don Pedro de Alcântara como príncipe regente que é quem proclama a independência do Brasil logo no ano seguinte.
Dom Pedro grita: “INDEPENDÊNCIA OU MORTE!”
Quanto ao Grito do Ipiranga, podemos dizer que ele ecoa até aos nossos dias no momento em que cantamos o nosso amado Hino Nacional: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.”  Foi realmente (real vem de rei) nas margens do Rio Ipiranga no estado de São Paulo, que o então príncipe regente Dom Pedro I proclama a independência do Brasil.
Mas é interessante lembrarmos que a Inglaterra era a poderosa protetora e exploradora de Portugal, é ela quem apóia e dá cobertura à transferência da família real para o Brasil. Dezoito navios de guerra portugueses e treze ingleses escoltaram mais de vinte e cinco navios mercantes de Lisboa até à costa do Brasil. A bordo seguiam mais de quinze mil portugueses.
Esse fato de Portugal ser “apoiado” pela Inglaterra é bem interessante, pois faz nos lembrar que a hereditariedade ou seja o que é do pai passa para o filho, assim tínhamos a relação Inglaterra-Portugal e depois se passou para Estados Unidos – Brasil, curioso não é?
Bem, é importante lembrarmos algumas das condições que vieram a dar na independência do Brasil de sua metrópole portuguesa. A primeira, foi a Inconfidência (ou conjuração) Mineira que ocorre em 1789, depois dos mineiros estarem já sufocados com tanta exploração por parte da coroa portuguesa. Porém  essa tentativa de revolta separatista foi desmantelada e teve como ícone e “mártir” da inconfidência o Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Como dissemos outro do grande motivo que levou à independência foi  o fato da Família real portuguesa ter que vir para o Brasil, e isso devemos a Napoleão Bonaparte que estava dominando a Europa e fez com que Don João VI “fugisse” para o Brasil, então tivemos Reis no Brasil; outro fato foi que a família queria seu filho de volta à Portugal e o retorno da administração ao império português e não mais do Rio de Janeiro, houve uma comoção nacional e um movimento para Don Pedro não voltar a Portugal, com isto e evidentemente com interesse imperialista ele proclama a famosa frase: Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!. O episódio tornou-se conhecido como o “Dia do Fico” em 09 de janeiro de 1822.
Em 12 de outubro de 1822, o então Príncipe foi aclamado Imperador do Brasil com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na  Capital Rio de Janeiro.
Mais uma vez a Grã-bretanha (Inglaterra) apóia diplomática e “financeiramente”, agora o Brasil. O Brasil precisava formar uma marinha de guerra e um exército e essa ajuda veio de fora, recrutando-se estrangeiros.
A divina externa do Brasil, começa quando o país tem que negociar com a Inglaterra para poder ter o seu apoio e ser reconhecido como nação independente. O então “independente” Brasil aceitou pagar indenizações de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal. A Grã-Bretanha também ganhou com isso pois empresta o dinheiro para o Brasil, assim nossa primeira dívida externa, começa antes da nação surgir, e o Brasil, literalmente, pagou por sua independência.
O reconhecimento da Independência por Portugal e pela Grã-Bretanha se dá em 29 de agosto de 1825, portanto essa data é definitiva para a oficialização da Nação Brasileira.
Mas será que depois de tantos anos somos mesmo uma nação independente? Acho que ainda não, mas estamos caminhando para isso. Uma nova independência do Brasil está surgindo agora com o Petróleo, explorado por uma das maiores empresas do mundo a grande Petrobrás. Esta Empresa explorará o Pré-sal em profundidades que variam de 1000 a 2000 metros de lâmina d’água e entre quatro e seis mil metros de profundidade no subsolo, chegando portanto a até 8000m da superfície do mar.
De qualquer maneira esse tipo de independência é curioso pois o mundo está procurando uma fonte alternativa de energia, pois sabemos que o petróleo vai acabar…